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BCP sobe quase 4% mas bolsa de Lisboa fica aquém da alta europeia

As principais praças registaram ganhos, sobretudo no caso da bolsa de Frankfurt, cujo índice de referência subiu mais de 3%. Lisboa, por seu turno, ficou perto da linha d’água, já que o PSI ficou castigado por quedas de cotadas como Jerónimo Martins e EDP.
23 Abril 2025, 17h18

As bolsas europeias registaram ganhos significativos na sessão desta quarta-feira, mas Lisboa ficou aquém, na medida em que o índice de referência avançou apenas 0,10%, até aos 6.836 pontos.

Na liderança do PSI ficou o BCP, cujas ações saltaram 3,80% para 0,5632 euros. Seguiram-se incrementos de 1,61% para 3,78 euros na NOS e 1,56% para 9,14 euros no caso da Ibersol.

Em sentido oposto, a Jerónimo Martins derrapou 2,28% para 21,40 euros, ao passo que a Altri contraiu 1,29% até aos 6,217 euros. Nas energias, houve perdas de 1,05% para 3,285 euros na EDP e 1,04% para 2,86 euros na REN.

Entre as bolsas europeias, o dia foi visivelmente positivo, em virtude do ânimo gerado pelo aparente aliviar da tensão associada à guerra comercial.

O sentimento foi particularmente notório na Alemanha, já que o índice DAX somou 3,17%. Seguiram-se incrementos de 2,13% em França, 1,36% em Itália, 1,22% em Espanha e 0,93% no Reino Unido. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 adiantou-se 2,86%.

As bolsas europeias encerram em alta, “depois do Presidente norte-americano e o Secretário do Tesouro terem adotado um tom mais moderado quanto à guerra comercial com a China e após Donald Trump ter referido não iria destituir o Presidente da Fed”, pode ler-se na análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“Adicionalmente e pouco depois da abertura do mercado norte-americano, o Wall Street Journal reportou que a administração Trump estava a considerar reduzir as suas tarifas sobre as importações chinesas, em alguns casos, em mais de metade, acrescentando ânimo ao mercado”, salientam os analistas.

“No seio empresarial destaque para a SAP que disparou mais de 10% em reação a resultados”, acrescenta-se na mesma análise.

“Os dados de atividade acabaram por ficar em segundo plano, com atividade da zona euro e dos EUA a abrandar mais do que o esperado no mês de abril, pressionada pelos serviços”, finaliza-se.

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