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BCP tomba 2,50% e PSI contraria Europa ‘verde’

O banco liderou as perdas entre as cotadas do índice bolsista de referência em Lisboa. No exterior, o sentimento foi maioritariamente positivo, em dia de contração nos serviços, que não foi tão expressiva.
bolsa de Lisboa mercados
4 Junho 2025, 17h23

A bolsa de Lisboa encerrou no ‘vermelho’, com o BCP no topo das perdas. Lá fora, o ambiente foi misto, ainda que maioritariamente positivo, a beneficiar de a contração no Índice PMI dos serviços ter sido inferior ao esperado.

O índice PSI recuou 0,49% até aos 7.419 pontos, castigado por uma desvalorização de 2,50% nas ações do BCP, que se ficaram pelos 0,6618 euros. Seguiu-se uma contração de 2,28% até aos 21,40 euros na Jerónimo Martins, assim como um recuo de 2,24% para 1,222 euros, ao passo que a Galp caiu 1,26% e não foi além dos 14,50 euros.

Em sentido oposto, os CTT subiram 2,26% para 7,69 euros, enquanto a EDP Renováveis se adiantou 1,87% até aos 9,26 euros e a Corticeira Amorim somou 1,04% para 7,77 euros.

Entre as mais importantes praças europeias houve um clima maioritariamente positivo, sobretudo na Alemanha, onde o DAX avançou 0,71%, e em França, onde o CAC 40 ganhou 0,53%. Mais atrás, o Reino Unido avançou 0,15%, ao passo que Espanha e Itália contraíram 0,24% e 0,05%. O índice agregado Euro Stoxx 50 subiu 0,55% na sessão.

Nos futuros, regista-se uma descida de 1,43% no barril de Brent até aos 64,69 dólares, ao passo que o crude perde 1,26% e fica-se pelos 62,61 dólares por barril. Ao mesmo tempo, o euro está a avançar 0,47% face ao dólar, pelo que u euro está a ser negociado por 1,1425 dólares.

De acordo com a análise do Departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking, “a grande maioria dos principais índices de ações europeus encerrou em alta, no dia em que foi confirmado que a atividade nos serviços da zona euro terá entrado em contração em maio, mas de forma mais suave que o previsto, permitindo que a atividade global tenha conseguido escapar à pré-anunciada contração”, pode ler-se. 

“Já nos EUA, o setor terá entrado inesperadamente em contração, arrastado pela queda de novos pedidos, mas Wall Street também vai absorvendo bem a informação”, salienta-se.

Ao mesmo tempo, o setor tecnológico “foi o mais animado, à boleia do disparo da STMicro, depois do CEO ter referido que a empresa atingiria as projeções para o trimestre atual, já que a procura pelos seus semicondutores está a aumentar”, apontam os analistas.

A mesma análise sublinha ainda que “os índices ibéricos contrariaram a tendência, arrastados pelo ambiente negativo na Banca, na véspera da reunião do BCE, onde deverá ser anunciada nova descida de taxas de juro”.

 

 

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