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BCP vai avançar com recompra de ações de 25% do resultado líquido de 2024

“O Conselho de Administração irá submeter um requerimento ao supervisor para executar recompra de ações de 25% do resultado líquido anual em 2024”, disse na apresentação de resultados o CEO do BCP, Miguel Maya que não avança o número.
BCP Miguel Maya
30 Outubro 2024, 18h09

“O Conselho de Administração irá submeter um requerimento ao supervisor para executar recompra de ações de 25% do resultado líquido anual em 2024”, disse na apresentação de resultados o CEO do BCP, Miguel Maya que não avança o número.

O BCP registou lucros de 714,1 milhões até setembro a subirem 9,7% face ao período homólogo, em Portugal os lucros ascendem a 606 milhões, mais 8,8% face ao mesmo período de 2023.

Este programa não está incluído na meta do plano estratégico de 2025-2028.

O presidente executivo do BCP disse que o banco quer distribuir em dividendos até 75% de um resultado líquido acumulado de 4,0 a 4,5 mil milhões de euros em 2025-2028 (taxa de crescimento anual de 5% a 6%). Isto claro, “sujeito à aprovação do supervisor e concretização dos objetivos de capital e de negócio em Portugal e na área internacional assim como atingir objetivo de CET1 definido”.

“Depois de mais de uma década do banco ser suportado pelos acionistas é vez de inverter o ciclo”, disse o CEO do BCP.

O banqueiro não excluiu que este plano de distribuição inclua planos de share buyback e avança já com um pedido nesse sentido.

Na apresentação o BCP revela que a meta de um pagamento de dividendos de 50% (pay-out ratio) e adicionalmente, um programa regular de recompra de ações (para o remanescente até 25%), ambos sujeitos à aprovação dos supervisores e à realização dos objetivos de capital relevantes do plano (isto é, CET1 acima de 13,5%) e objetivos de negócio em Portugal e internacionalmente.

O plano de distribuição de resultados é um compromisso, mas é preciso que as metas sejam alcançadas para o realizar. É preciso que o BCP mantenha um balanço sólido e capitais robustos.

“O banco precisa de acionistas”, disse Miguel Maya quando questionado sobre se este plano de distribuição de resultados era uma estratégia de proteção de ofertas hostis, ou para convencer os maiores acionistas Fosun e Sonangol a ficar.

O BCP espera gerar lucros anuais de cerca de 1.000 milhões de euros entre 2025 e 2028.

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