O Banco de Portugal (BdP) lançou recentemente o aviso de que as moratórias para créditos de linhas de financiamento pré-Covid com garantias públicas têm de cumprir as mesmas regras de análise como qualquer outro crédito que não beneficie dos efeitos prudenciais favoráveis emitidos pela Autoridade Bancária Europeia (EBA) no contexto da pandemia, sabe o Jornal Económico. O supervisor quer que bancos avaliem, nestes casos, a viabilidade das empresas para garantir se a aplicação da moratória não leva à marcação do crédito como reestruturado ou mesmo malparado – o que dificultará o acesso a futuros créditos a centenas de empresas.
O departamento de Supervisão Prudencial do regulador bancário deu indicação à banca de que as moratórias destes créditos devem ser analisadas caso a caso. A consequência poderá chegar a centenas de empresas, segundo fonte do setor, já que os bancos terão de fazer uma avaliação para decidir se estas cumprem os critérios de viabilidade e se serão marcadas como empresas em reestruturação ou NPL (non-perfoming loans ou crédito malparado), o que a ocorrer vedará o acesso dessas empresas a novos créditos.
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