Três pessoas singulares e três sociedades foram constituídas arguidas, no seguimento das buscas feitas ao Sport Lisboa e Benfica, por suspeitas dos crimes de branqueamento e fraude fiscal, informou esta quarta-feira, 6 de junho, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).
As buscas decorreram na terça-feira, cumprindo-se três mandados de buscas domiciliárias e cinco não domiciliárias.
Em comunicado, a PGDL informa que dois dos mandados respeitavam “às sociedades Sport Lisboa e Benfica SAD e Benfica Estádio Construção Gestão Estádios”.
“Indicia-se suficientemente nos autos que estas sociedades, a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, realizaram várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660 euros”, explica a PGDL, acrescentando que estes montantes “acabavam depois por ser levantados em numerário”.
Suspeita a PGDL que a Benfica Estádio “terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica”.
Buscas com 25 inspetores
As buscas que decorreram a 5 de junho foram feitas por 25 inspetores da Polícia Judiciária (PJ).
A investigação encontra-se a cargo da 8ª secção do Departamento de Insvestigação e Ação Penal de (DIAP) de Lisboa, “com a coadjuvação da PJ – UNCC [Unidade Nacional de Combate à Corrupção]”.
O “Jornal de Notícias” e o “Correio da Manhã” noticiaram esta quarta-feira que as autoridades admitem a hipótese de existir um esquema para pagar menos impostos e de o dinheiro envolvido ter um “saco azul” como destino, do qual o Benfica poderá ter-se servido para fazer pagamentos informais.
O clube da Luz deverá emitir um comunicado aidna esta quarta-feira.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com