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Benfica: Três pessoas e três empresas constituídas arguidas

Arguidos constituídos no seguimento das buscas feitas ao Sport Lisboa e Benfica, por suspeitas dos crimes de branqueamento e fraude fiscal. Estão em causa 1,9 milhões de euros.
  • Cristina Bernardo
6 Junho 2018, 11h55

Três pessoas singulares e três sociedades foram constituídas arguidas, no seguimento das buscas feitas ao Sport Lisboa e Benfica, por suspeitas dos crimes de branqueamento e fraude fiscal, informou esta quarta-feira, 6 de junho, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

As buscas decorreram na terça-feira, cumprindo-se três mandados de buscas domiciliárias e cinco não domiciliárias.

Em comunicado, a PGDL informa que dois dos mandados respeitavam “às sociedades Sport Lisboa e Benfica SAD e Benfica Estádio Construção Gestão Estádios”.

“Indicia-se suficientemente nos autos que estas sociedades, a coberto de uma suposta prestação de serviços de consultoria informática, realizaram várias transferências bancárias para uma conta titulada por uma outra sociedade, num valor total de 1.896.660 euros”, explica a PGDL, acrescentando que estes montantes “acabavam depois por ser levantados em numerário”.

Suspeita a PGDL que a Benfica Estádio “terá sido utilizada com o único propósito de retirar dinheiro das contas do Benfica”.

Buscas com 25 inspetores

As buscas que decorreram a 5 de junho foram feitas por 25 inspetores da Polícia Judiciária (PJ).

A investigação encontra-se a cargo da 8ª secção do Departamento de Insvestigação e Ação Penal de (DIAP) de Lisboa, “com a coadjuvação da PJ – UNCC [Unidade Nacional de Combate à Corrupção]”.

 

O “Jornal de Notícias” e o “Correio da Manhã” noticiaram esta quarta-feira que as autoridades admitem a hipótese de existir um esquema para pagar menos impostos e de o dinheiro envolvido ter um “saco azul” como destino, do qual o Benfica poderá ter-se servido para fazer pagamentos informais.

O clube da Luz deverá emitir um comunicado aidna esta quarta-feira.

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