O empresário Joe Berardo exige o levantamento do arresto das mais de duas mil obras de artes pertencentes à Associação Coleção Berardo (ACB) no âmbito do processo judicial solicitado por Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco, bancos aos quais o empresário tem um dívida conjunta superior a 962 milhões de euros. A defesa de Berardo contesta medida preventiva na contestação que já deu entrada no tribunal, argumentando que o fundamento da providência cautelar de perigo de dissipação das obras de arte cai por terra com “o sucesso” do arresto de mais de duas mil obras.
Joe Berardo argumenta ainda que o “presente ambiente político e mediático” tornaria “totalmente fantasioso” um cenário da sua venda ou dissipação. E sinaliza que era desnecessário arrestar quadros e esculturas expostas no Museu Berardo, que valem atualmente mais de 1,2 mil milhões de euros, dada a impossibilidade de dissipar obras de arte dadas em comodato.
A ação de oposição deu entrada a 19 de setembro no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa e dá conta dos argumentos da defesa do empresário madeirense para que seja levantada a medida cautelar, constando o pedido para seja “ordenado o levantamento do arresto decretado neste procedimento cautelar”.
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