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Big Ben: as últimas badaladas antes de um silêncio de 4 anos

Centenas de pessoas quiseram ouvir o Big Ben tocar pela última vez em quatro anos. O Great Westmister Clock – nome oficial do Big Ben – vai entrar no período de obras mais longo da sua história.
Luke MacGregor/Reuters
21 Agosto 2017, 14h46

O Big Ben tocou e a multidão aplaudiu. Deputados, parlamentares e turistas quiseram estar presentes no momento que marca o início dos trabalhos de renovação do icónico relógio londrino. Mas o momento carrega alguma tristeza e nostalgia. Ninguém quer deixar de ouvir as badaladas do Big Ben durante tanto tempo, nem que seja por um aparente bom motivo: uma remodelação.

Com 157 anos de vida e história, o Big Ben, localizado na torre do Parlamento britânico, vai ser remodelado ao longo dos próximos quatro anos. Os trabalhos vão implicar que as peças sejam desmontadas, limpas, reparadas e renovadas. Os ponteiros do relógio vão ser substituídos. Vai ser construído um elevador. E a luz Ayrton, situada no topo da torre, apaga-se, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

O silêncio duradouro do relógio está a ser contestado inclusive pela primeira-ministra Theresa May, para quem quatro anos são “demasiado tempo” e já garantiu, mesmo, que fará os possíveis para que o Big Ben volte a tocar o mais cedo possível.

Para já o que se sabe é que o relógio mais famoso do Reino Unido voltará a ouvir-se em 2021. Antes disso, só pontualmente, em datas importantes como o 29 de Março de 2019: dia em que o Reino Unido deixa, formal e definitivamente, a União Europeia.

 

 

 

 

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