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Bill Gates quer taxar robôs. União Europeia diz ‘nem pensar’

Andrus Ansip, o comissário Europeu com a pasta do mercado único digital, é contra à criação de um imposto sobre robôs.
3 Junho 2017, 13h26

“Nem pensar. Nem pensar”. Foi desta forma que Ansip respondeu à pergunta se concordava com uma taxa sobre robôs durante um painel da CNBC, que decorreu quinta-feira à noite na Áustria.

“Eu concordo que se deva criar impostos para maus hábitos, como a poluição, o consumo de tabaco e de bebidas alcoólicas”, acrescentou este responsável da UE.
No início deste ano, o fundador da Microsoft, Bill Gates, afirmou que os robôs que substituam seres humanos deveriam ser taxados para compensar os empregos perdidos. “Se um humano criar 50 mil dólares numa fábrica esse trabalho é taxado. Se forem os robôs a fazer a mesma coisa então deve ser praticado um imposto”.

O fundador da Microsoft defende ainda que cabe aos governos apoiar os profissionais de baixos rendimentos afetados pela robotização do mercado de trabalho, podendo investir na educação e no aumento de serviços sociais de apoio aos desfavorecidos.

O CEO da Tesla, Elon Musk, e o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, defendem a criação de um rendimento básico universal. Com vários relatórios a apontar para uma possível redução do número atual de empregos disponíveis em 50% até 2030, estes empresários são defensores de um rendimento que garanta a todos os custos básicos de sobrevivência.

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