O Bitcoin completou na sexta-feira o quarto halving na sua história, que resultou de forma imediata no corte para metade ao nível da recompensa para quem minera esta criptomoeda. O histórico indica uma subida nas negociações, mas desta vez há novos riscos associados.
Em causa está um evento que acontece a cada quatro anos e o propósito passa por reduzir a entrada de Bitcoin no mercado, o que resulta num corte ao nível da oferta existente. Ora, no passado, sempre que se procedeu à mesma ação, o preço das transações da criptomoeda subiu após o corte.
“Historicamente, após cada um dos três eventos anteriores do halving, a Bitcoin entrou num período de aumentos dinâmicos, pelo que tudo aponta para um novo período de alta”, assinala-se numa análise da corretora XTB. Os ciclos anteriores apontam para “5 a 12 meses de mercado em alta” na sequência deste acontecimento, naquilo que é um indicador de que a Bitcoin pode atingir um máximo relativo “por volta do quarto trimestre de 2024 ou primeiro trimestre de 2025”.
No contexto atual, “os investidores devem estar atentos ao sentimento do Nasdaq100, aos rendimentos das obrigações e ao próprio dólar”, escrevem os analistas, que lembram que uma subida das bolsas seria provavelmente positiva para a cotação da Bitcoin.
Por outro lado, os atuais riscos são diferentes daqueles que se verificavam no passado, nomeadamente pelas “políticas restritivas da Reserva Federal e os recentes dados surpreendentes sobre a inflação”, que indicam uma aceleração deste indicador para 3,5% em março, de acordo com a mesma análise. Outras ameaças surgem com as tensões entre Israel e o Irão, no Médio Oriente, a que se soma a incerteza no que respeita aos preços do petróleo.
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