Bitcoin dispara e bolsas vivem dia positivo a abrir semana

A bolsa de Lisboa acompanhou os ganhos das congéneres europeias na sessão desta segunda-feira, já que o índice PSI subiu 0,51%, até aos 6.420 pontos. A Bitcoin estava em máximos históricos quando os mercados encerraram.

Por cá, a Mota-Engil liderou o sentimento, ao valorizar 3,61%, até aos 2,644 euros por ação, ao passo que a EDP Renováveis subiu 2,31%, para os 11,08 euros, o que reflete uma recuperação da energética na sequência das fortes quedas que se registaram desde o início de novembro.

Seguiram-se os CTT, que se adiantaram 1,96% e alcançaram os 4,43 euros, ao mesmo tempo que a Sonae ganhou 1,76%, para 0,926 euros.

Em sentido contrário, os títulos da Jerónimo Martins contraíram 0,86% e ficaram-se pelos 0,926 euros.

Entre as mais importantes praças europeias, houve subidas mais acentuadas, a beneficiar do sentimento positivo em Wall Street, com os principais índices a renovarem os máximos históricos, beneficiando do otimismo gerado, sobretudo, pela vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas.

Os maiores ganhos ocorreram em Itália, onde o principal índice somou 1,55%. Mais atrás, houve subidas de 1,22% na Alemanha, 1,20% em França, 0,67% no Reino Unido e 0,33% em Espanha. Simultaneamente, o índice agregado Euro Stoxx 50 registou um incremento de 1,07%.

Outro segmento em alta é o mercado das criptomoedas, na medida em que a Bitcoin subia perto de 5% quando terminou a sessão nas bolsas europeias, até perto dos 84.500 dólares.

Em causa estão os sinais dados por Trump durante a campanha, onde garantiu querer aligeirar as restrições aos criptomercados, de tal modo que prometeu mesmo demitir o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Isto em resultado das medidas impostas por Gary Gensler para regular o mercado.

Esta terça-feira, vão ser conhecidos os resultados do terceiro trimestre da AstraZeneca (Reino Unido) e Spotify (Suécia).

Em termos macro, destaque para a economia alemã, onde vai ser conhecido o Índice de Preços ao Consumidor em outubro, assim como o índice ZEW, que mede o sentimento económico referente a novembro. A somar a isto, vai ser conhecido o relatório mensal do mercado petrolífero, da autoria da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).