[weglot_switcher]

BMW regista lucro de 18,6 mil milhões de euros em 2022

O grupo alemão divulgou, esta quarta-feira, os resultados de 2022, tendo conseguido um crescimento de 49% face ao ano anterior, embora a entrega de automóveis tenha registado uma queda de 5,1% em relação a 2021.
15 Março 2023, 13h47

A BMW, fabricante alemã de veículos, registou lucros de 18,6 mil milhões de euros em 2022, um crescimento de 49% face aos 12,5 mil milhões de euros verificados no ano anterior. A empresa apresentou esta quarta-feira os resultados referentes ao ano passado.

As receitas da empresa subiram 28,2% para 142,6 mil milhões de euros em termos homólogos. Já as receitas provenientes do segmento automóvel registou um crescimento de 29,5%, atingindo os 123,6 mil milhões de euros, enquanto as receitas das motas aumentaram 15,6% e representaram, em 2022, 3,1 mil milhões de euros no valor total.

A nível de entregas a BMW teve uma redução de 5,1% em comparação com o ano anterior, entregando cerca de 2.100.689 unidades. Já as entregas de veículos totalmente elétricos cresceu significativamente, sendo este um segmento que a empresa vai reforçar nos próximos anos.

O resultado que a empresa obteve antes dos impostos fixou-se nos 23,5 mil milhões de euros, representando um crescimento de 46,4% face a 2021.

Para este ano o grupo alemão espera que os “principais motores de crescimento” sejam os veículos 100% elétricos. A empresa adianta que “dependendo das condições de mercado, o desenvolvimento dos preços e disponibilidade de matérias-primas e o ritmo a que uma infraestrutura de carregamentos abrangente está a ser construída, o grupo BMW espera atingir mais de 50% de participação em veículos elétricos, bem antes de chegar a 2030”, garantido que a sua participação em veículos elétricos vai atingir os 15% ainda este ano.

Nicolas Peter, membro do Conselho de Administração, lembrou os desafios colocados à empresa no ano passado e que não permitiram alcançar alguns objetivos propostos. “A escassez contínua de semicondutores e as falhas na cadeia de fornecimento afetaram-nos ao longo do ano e levaram a interrupções na produção”, apontou Peter, explicando que a combinação destes dois fatores “amorteceu as vendas de veículos no primeiro semestre, uma vez que não conseguíamos corresponder à procura”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.