A fabricante norte-americana Boeing e a chinesa Commercial Aircraft Corporation, também conhecida pela sigla Comac, apresentaram este sábado, 16 de dezembro, o primeiro exemplar do modelo “737 Max” terminado no novo complexo aeronáutico da província de Zhejiang, no leste do país.
No complexo de Zhejiang são instaladas cabines e feitas pinturas e provas de voo e manutenção dos aparelhos que se destinam ao mercado chinês, dispondo de uma capacidade anual para 100 aeronaves.
O acordo visando a abertura deste complexo aeronáutico foi assinado em setembro de 2017 e requereu um investimento de 33 milhões de dólares (28 milhões de euros) da Boeing e 22 milhões de dólares por parte da Comac.
Os norte-americanos são maioritários com 60% do capital da joint-venture, estando a restante fatia na mão dos chinesas.
Com uma procura estimada de 7.700 aviões nos próximos 20 anos, a China é o mercado chave para a norte-americana. Só no ano passado, uma em cada quatro aeronaves fabricadas pela Boeing tiveram como comprador o gigante asiático.
A principal rival da Boeing, a europeia Airbus dispõe já de dois centros de acabamento e entrega na China, em Tianjin.
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