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Boeing, Shein e Temu suspiram de alívio com “paz comercial” entre EUA e China

Se a segunda maior economia do mundo levantou a proibição que impedia as companhias aéreas chinesas de encomendar e receber aeronaves da construtora Boeing, os EUA suavizaram as tarifas sobre as pequenas encomendas.
13 Maio 2025, 09h02

Boeing, Shein e Temu são as empresas que, de acordo com os analistas, mais podem ganhar com a “paz comercial” entre EUA e China que deverá levar a uma descida das tarifas recíprocas durante noventa dias entre EUA e China.

Se a segunda maior economia do mundo levantou a proibição que impedia as companhias aéreas chinesas de encomendar e receber aeronaves da construtora Boeing, os EUA suavizaram as tarifas sobre as pequenas encomendas que são a base do negócio de muitos milhões de retalhistas globais como a Shein e a Temu

Detalha a “Bloomberg” que fontes próximas de Pequim indicam que as autoridades chinesas já começaram a informar as companhias aéreas nacionais e as agências governamentais de que as entregas de aviões da Boeing podem ser retomadas. Destacam os analistas que isto poderá supor um impulso para a construtora aeronáutica norte-americana mas que o mesmo pode ser efémero, caso a guerra tarifária não se resolva nos próximos três meses. É importante recordar também que a Boeing também depende de um acordo com Bruxelas para efetivar esse alívio.

Por outro lado, a administração norte-americana já deu uma ordem executiva para que a tarifa mínima seja reduzida de 120% para 54% para pequenas encomendas, ou seja, artigos com um valor até 720 euros (800 dólares) enviados desde a China por correio, que antes estavam isentos e tinham uma tarifa mínima de 90 euros (100 dólares). Este ajuste já provocou subidas de preços nas plataformas online como Shein e Temu.

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