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Bolsa de Lisboa acorda no vermelho em linha com Europa

Europa acorda no vermelho, à exceção da Alemanha. O petróleo continua em perda nesta sessão.
dívida obrigações
22 Outubro 2024, 08h05

A Bolsa de Lisboa abriu esta terça-feira no vermelho numa tendência comum às principais praças europeias, com exceção do alemão Dax. Assim, o PSI abriu a negociação com uma descida de 0,18% para os 6,617.17 pontos.

As maiores quebras vão para a Ibersol que desce 2,75% para os 7,06 euros, seguida pela Mota Engil que desvaloriza 2,32% para os 2,52 euros, e a EDP Renováveis que quebra 1,03% para os 13,50 euros.

No vermelho estão também a Navigator, a EDP, os CTT, a REN, a Altri, a Jerónimo Martins, a Greenvolt, a Corticeira Amorim, a NOS, a Galp Energia e o Banco Comercial Português (BCP).

No verde só está a Semapa que sobe 0,94% para os 14,96 euros.

O trader da Sala de Mercados do Banco Carregosa, Pedro Oliveira, salienta, ao Jornal Económico, que as “quedas significativas” da EDP e da EDP Renováveis (que nesta altura desvalorizam 1,79% e 2,71%) são justificadas pelo facto da JB Capital Markets “ter revisto em baixa” os preços alvo para as ações da EDP Renováveis dos anteriores 18,30 euros para os 18,00 euros e da EDP para os anteriores 5,10 euros para 5,05 euros “embora mantenha” a recomendação de compra.

“As razões para esta revisão do preço alvo prendem-se com a fraca performance das ações, a redução de lucros e a diminuição das estimativas de crescimento devido a desafios no setor das renováveis refletindo assim uma expetativa mais conservadora nos resultados futuros”, acrescenta Pedro Oliveira.

Já o analista da XTB, Henrique Tomé, salienta que no que diz respeito às cotadas no índice bolsista português PSI, os sectores das utilities e energético estão a liderar as perdas.

“No caso do desempenho das ações da EDP Renováveis, este fraco desempenho tem se sentido há várias sessões, sendo que, nos últimos 30 dias, as ações da empresa já desvalorizaram mais de 10%. Embora não pareça existir nenhum motivo aparente para justificar estas quedas em particular, podemos interpretar estas quedas como uma continuação da tendência que já tem sido marcada desde meados de setembro. Além disso, o facto de o desempenho das matérias-primas energéticas também ser fraco, poderá estar também a apoiar estas quedas”, refere Henrique Tomé, ao Jornal Económico.

O analista da XTB salienta que a bolsa portuguesa está há quatro dias consecutivos em queda, “registando uma desvalorização de quase 3% nestes dias”.

As principais bolsas europeias abriram na sua maioria no vermelho com o DAX (Alemanha) a valorizar 0,45%, o CAC 40 (França) a descer 0,30%, e o FTSE 100 (Reino Unido) a cair 0,42%.

O IBEX 35 (Espanha) desvaloriza 0,26%, o AEX (Países Baixos) quebra 0,14%, e o FTSE MIB (Itália) desce 0,31%.

O petróleo está a ser negociado em baixa com o brent a cair 0,62% para os 73,83 dólares e o crude a descer 0,60% para os 69,62 dólares.

O euro está a valorizar 0,09% face ao dólar para os 1,08258 dólares e o euro está a quebra 0,06% face à libra para as 0,83242 libras.

Atualizado às 10h00 com comentários dos analistas do Banco Carregosa e da XTB.

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