A bolsa de Lisboa encerrou muito perto da linha de água, mas a generalidade das principais praças europeias viram-se arrastadas para leves perdas pelo sentimento negativo que se vive nas primeiras horas da sessão em Nova Iorque.
O sentimento negativo, que denotavam os principais índices de Wall Street nas primeiras horas de negociação em Nova Iorque, arrastou as mais importantes congéneres europeias. O setor automóvel viu-se particularmente castigado pelos investidores.
Por cá, o índice PSI resistiu, ao derrapar 0,03%, até aos 6.357 pontos. Ainda assim, a Mota-Engil penalizou de forma agressiva e liderou as perdas pelo segundo dia consecutivo, depois de ter apresentado os resultados dos primeiros nove meses do ano antes da abertura do mercado de terça-feira. O aumento de 51% nos lucros não agradou aos mercados e a cotada da construção desvalorizou 3,33%, até aos 2,442 euros por ação.
A EDP Renováveis perdeu 1,30% e ficou-se pelos 10,65 euros. Em sentido contrário, os títulos da Jerónimo Martins subiram 1,90% para 17,74 euros, ao passo que a NOS se adiantou 1,01% e alcançou os 3,50 euros.
Lá fora, os índices mais importantes registaram uma sessão negativa, em particular nas cotadas que fazem parte da indústria automóvel. Mercedes-Benz, Volkswagen e Stellantis desvalorizaram mais de 1% nas negociações e levaram o índice agregado Euro Stoxx 50 a tombar 0,42%.
França perdeu mais do que as restantes praças, em 0,43%, ao mesmo tempo que se observaram contrações de 0,26% na Alemanha, 0,24% em Itália, 0,19% no Reino Unido e 0,04% em Espanha.
No mercado cambial, o euro estava a recuar 0,75% face ao dólar quando a sessão foi dada por encerrada nos mercados europeus. A vitória de Trump continua a dar força à divisa norte-americana, de tal modo que um euro estava a ser negociado por 1,0516 dólares.
Esta quarta-feira, os mercados vão reagir aos resultados da Nvidia no terceiro trimestre, divulgados após o fecho de Wall Street de quarta-feira.
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