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Bolsas encerram semana no ‘verde’. Nova decisão nos juros a caminho

A bolsa de Lisboa e as principais praças europeias valorizaram na sexta-feira, a beneficiar do sentimento positivo causado pelo corte do BCE nas taxas de juro. Esta semana, a Fed deverá fazer o mesmo.
bolsa Lisboa mercados
16 Setembro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa acompanhou os ganhos das mais importantes praças europeias na última sessão da semana, na medida em que o índice PSI deu um salto de 0,73%, até aos 6.842 pontos.

Entre as cotadas que mais subiram, sobressaiu a Mota-Engil, na ordem de 1,94%, até aos 2,52 euros por ação, ao passo que a Jerónimo Martins se adiantou 1,69% e alcançou os 16,83 euros. Mais atrás, o BCP ganhou 1,25%, para 0,4133 euros, enquanto a Semapa valorizou 1,11% e terminou a semana nos 14,56 euros.

O sentimento foi de tal forma positivo que a contração mais acentuada não foi além de 0,22%. Foram protagonistas os títulos da Corticeira Amorim, que estavam a ser negociados por 8,92 euros.

Lá fora, os investidores voltaram a mostrar-se satisfeitos com a decisão do BCE de aliviar a política monetária. Recorde-se que aquela instituição efetuou o segundo corte nas taxas de juro em 2024, uma vez mais em 25 pontos base (p.b.), pelo que as taxas de referência estão fixadas nos 4,00%.

Simultaneamente, foi notória a recuperação do sector automóvel, depois das perdas registadas na terça-feira da semana passada. Volkswagen e BMW viram as respetivas capitalizações de mercado subirem perto de 2,70%.

Entre as principais congéneres europeias, Espanha e Alemanha subiram 1,19% e 1,03%, respetivamente, tendo liderado o dia. O índice agregado Euro Stoxx 50 adiantou-se 0,61%, França somou 0,41%, ao passo que Reino Unido e Alemanha ganharam menos de 0,40%.

Sem dados macro de grande relevo a serem conhecidos nesta segunda-feira, a semana que agora começa vai ficar marcada pela confirmação dos dados da inflação em agosto na zona euro, cuja publicação está agendada para quarta-feira.

Horas mais tarde, a Reserva Federal vai dar a conhecer a nova decisão sobre a política monetária, em que os mercados esperam um primeiro corte, na ordem de 25 p. b., em linha com o que fez o BCE.

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