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Bolsas europeias ganham mais de 2% antes dos holofotes se virarem para o luxo

As principais praças beneficiaram do sentimento positivo que se viveu em todos os setores, mas de forma mais intensa na banca. Segue-se a reação dos investidores às contas da Louis Vuitton.
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15 Abril 2025, 07h00

A Mota-Engil e o BCP lideraram as subidas na bolsa de Lisboa, ao valorizarem perto de 5% e 3% na primeira sessão da semana. Ainda assim, as congéneres europeias superaram largamente a variação do PSI.

Na segunda-feira, o índice de referência de Lisboa ganhou 0,95% e alcançou os 6.582 pontos. Os maiores destaques vão necessariamente para a Mota-Engil, cujas ações subiram 4,94% para 3,354 euros, ao mesmo tempo que o BCP acompanhou o otimismo associado à banca europeia e registou um salto de 3,24% até aos 0,5416 euros.

Seguiram-se os CTT, que se adiantaram 3,16% e alcançaram os 6,86 euros, ao passo que a NOS somou 1,91% para 4,26 euros, enquanto a Jerónimo Martins ganhou 1,60% até aos 20,34 euros.

Em sentido contrário, sobressaiu uma derrapagem de 1,07% na EDP Renováveis, de tal modo que os títulos se ficaram pelos 7,38 euros.

No exterior, o dia foi positivo em todos os setores de atividade europeus, mas de forma particular no caso da banca. Prova disto é que o Santander ganhou quase 4%, o BBVA registou um salto de 2%, ao passo que a Intesa valorizou mais de 2%, impulsionando de forma expressiva o índice agregado Euro Stoxx 50, no qual houve um incremento de 2,28%.

O ânimo demonstra que os mercados ficaram animados pelo anúncio de Donald Trump de que os smartphones e computadores ficam isentos das tarifas mais agressivas às importações dos EUA, no âmbito da guerra comercial em curso. Ainda assim, o presidente norte-americano fez saber, também no fim de semana, que vão ser aplicadas tarifas aos chips semicondutores.

De resto, houve ganhos de 2,87% em Itália, 2,57% na Alemanha, 2,37% em Espanha e França e 2,21% no Reino Unido.

A francesa Louis Vuitton, que é líder no setor do luxo, anunciou resultados após o encerramento dos mercados e a reação dos investidores vai ser conhecida nesta terça-feira. Em termos macro, atenções viradas para os dados da produção industrial em fevereiro na zona euro, assim como o Índice ZEW de sentimento económico referente a abril.

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