Desde o início do ano que a maioria dos índices europeus têm apresentado um melhor desempenho relativo à bolsa norte-americana. Os índices europeus STOXX 600 e Dax têm renovado máximos históricos, enquanto o americanos S&P 500 e o Nasdaq aparentam ter estagnado desde a tomada de posse de Donald Trump. A eventual chegada a um acordo de paz na Ucrânia poderá estar a justificar esta diferença.

Nos EUA, ainda no desenrolar da ”Earnings Season”, a Coca-Cola Company anunciou um crescimento surpreendente de 4,2% na receita líquida comparável do quarto trimestre de 2024, alcançando 11.40 mil milhões de dólares, o que ultrapassou as estimativas de uma queda de 2.47% para 10.68 mil milhões de dólares. Para 2025, a empresa prevê um crescimento orgânico das receitas entre os 5% e 6%, após os 12% registados em 2024.

Noutro sector, a Chevron, uma das maiores petrolíferas do mundo, anunciou que pretende despedir entre 15% e 20% dos seus colaboradores até ao final de 2026, numa tentativa de reduzir custos e concluir uma grande aquisição. É de mencionar que o lucro acumulado da petrolífera caiu 17,3% em 2024, em resultado das fracas margens de refinação. Após a divulgação das notícias, a Coca-Cola Company valorizou 4,7% e a Chevron ganhou perto de 0,5%.

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