As bolsas europeias sentiram leves ganhos associados ao abrandamento da inflação na zona euro em fevereiro e encerraram a sessão de quarta-feira na expetativa pela decisão da Fed em matéria de política monetária. O dia de hoje vai ficar marcado, naturalmente, pela reação à mesma, mas sobretudo ao discurso de Jerome Powell, presidente daquele banco central.
O sentimento maioritariamente positivo da generalidade dos principais mercados europeus não levou consigo a bolsa de Lisboa, já que o índice PSI perdeu 0,33% para os 6.902 pontos.
As ações da EDP Renováveis recuaram 1,78% até aos 8,26 euros, ao passo que a Jerónimo Martins recuou 1,55% para 19,66 euros. Em simultâneo, a NOS perdeu 1,25% e ficou-se pelos 4,34 euros, ao passo que a EDP derrapou 1,12% até aos 3,091 euros.
Em sentido oposto, os títulos dos CTT subiram 2,35% para 7,40 euros, enquanto a Navigator se adiantou 2,20% e terminou o dia nos 3,246 euros. A Semapa somou 1,59%, até aos 3,246 euros.
No exterior, o sentimento geral foi positivo, mas os ganhos ligeiros levam a crer que os mercados estavam na expetativa para conhecerem a decisão da Reserva Federal sobre a taxa de juro de referência, mas em especial o discurso do presidente daquele organismo, Jerome Powell, já que uma manutenção das taxas parecia expectável, como veio a confirmar-se.
A inflação recuou para 2,3% na zona euro em fevereiro, de acordo com os dados do Eurostat que geraram algum ânimo nos investidores, já que se trata de um recuo de 0,1 pontos percentuais face ao previsto. Ainda assim, o ganho foi pouco visível.
Registaram-se subidas inferiores a 1% nos índices de referência, na ordem de 0,70% em Paris, 0,49% em Milão, 0,46% em Madrid e 0,01% em Londres. O índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,44%, ao passo que a Alemanha contrariou o sentimento, já que se registou uma descida de 0,43%.
Esta quinta-feira, vai estar no centro das atenções a reação ao discurso de Jerome Powell, presidente da Fed, no contexto da manutenção das taxas de juro de referência. O próprio sublinhou que aquele banco central está “numa boa posição para responder ao que aí vier”, mesmo perante as incertezas geradas, entre outros fatores, pelas tarifas às importações, dos EUA, impostas pela administração liderada por Donald Trump.
A tranquilidade demonstrada pelo responsável gerou ânimo entre os investidores em Wall Street, de tal modo que os principais índices terminaram o dia com subidas próximas de 1%.
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