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Bolsas receiam arrefecimento económico com decisão à porta sobre taxas de juro do BCE

As principais praças europeias encerraram a semana passada no ‘vermelho’ e Lisboa seguiu pelo mesmo caminho. Para tal contribuíram os sinais de desaceleração da economia norte-americana, ligados ao enfraquecimento da criação de emprego. Esta semana fica marcada pela reunião de política monetária do BCE.
mercados Lisboa bolsa traders
9 Setembro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa registou perdas na sessão desta sexta-feira, com o índice PSI a perder 0,33%, até aos 6.719 pontos. Destaque para as ações da Mota-Engil, que desvalorizaram de forma acentuada pelo terceiro dia consecutivo.

Os títulos da construtora caíram 4,57% e ficaram-se pelos 2,504 euros, depois de terem encerrado a sessão de terça-feira nos 3,050 euros. Seguiram-se os recuos do BCP (1,58%), Galp (1,44%) e Semapa (1,25%).

Por outro lado, a EDP subiu 1,05% e alcançou os 4,029 euros, ao passo que a parceira EDP Renováveis se adiantou 0,72%, para 15,38 euros.

O sentimento negativo estendeu-se às mais importantes praças europeias. Os dados referentes à criação de emprego nos EUA saíram em baixa e até começaram por fazer sorrir os investidores, pelos sinais de que pode estar para vir uma maior desaceleração. No entanto, resultariam em receios ligados ao possível arrefecimento da economia, que fizeram cair os principais índices deste lado do Atlântico.

Houve tombos de 1,59% na Alemanha e 1,57% no índice agregado Euro Stoxx 50, no topo das perdas. Seguiram-se recuos de 1,17% em Itália, 1,07% em França, 0,89% em Espanha e 0,70% no Reino Unido.

Esta segunda-feira não serão conhecidos muitos dados económicos de grande relevo, sendo que se destacam os dados referentes à inflação na economia chinesa. De referir que os números referentes ao mesmo indicador vão ser conhecidos na Alemanha, na terça-feira e nos Estados Unidos, assim como em Portugal, ambos já na quarta-feira.

A semana vai ficar marcada pela reunião do BCE, na sequência da qual, na quinta-feira, será divulgada a decisão referente à política monetária. Isto numa altura em que ganha força a possibilidade de aquela instituição realizar um segundo corte nas taxas de juro de referência, na ordem de 25 pontos base, até aos 4%.

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