Em comunicado, o executivo comunitário indica que “a Booking.com comprometeu-se a alinhar as suas práticas de apresentação de ofertas e preços à legislação europeia”, isto “após um diálogo promovido pela Comissão Europeia e as autoridades nacionais dos consumidores”.
O objetivo é que, com estas alterações que serão feitas até junho de 2020, os utilizadores da plataforma “possam fazer comparações mais informadas, de acordo com os requisitos da legislação do consumidor da União Europeia [UE]”, acrescenta a Comissão.
Em concreto, está previsto que a Booking passe a especificar que, quando apresenta ofertas com a indicação de “último quarto disponível”, precise que em causa está apenas a sua plataforma e não outras.
Prevê-se, também, que a Booking deixe de “apresentar uma oferta como limitada no tempo se o mesmo preço ainda se mantiver posteriormente”, devendo também passar a “exibir o preço total que os consumidores terão que pagar” incluindo taxas e impostos, que devem ser calculados com antecedência.
Com as novas regras, está ainda determinado que a plataforma esclareça os utilizadores sobre os critérios usados para a exibição das suas “principais escolhas”, devendo então indicar quais os parâmetros que influenciaram essa lista e a posição de cada alojamento, nomeadamente especificando se houve ou não algum pagamento a contribuir para tal.
A Booking deve, ainda, passar a indicar claramente se essa acomodação é de um proprietário privado ou profissional, segundo o comunicado de Bruxelas.
Criada em 1996, a Booking está sediada na capital holandesa, em Amesterdão.
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