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BPF alarga prazo de candidaturas ao Programa Capital Participativo Açores até 31 de março

O banco promocional explica que esta extensão tem por objetivo permitir que mais empresas açorianas possam aceder a este instrumento de capitalização, destinado a apoiar o crescimento, a inovação e o reforço da competitividade das Micro, PME e Mid-Caps da região. O programa prevê uma dotação total de até 20 milhões de euros.
18 Dezembro 2024, 15h10

O Banco Português de Fomento (BPF), enquanto entidade gestora do Fundo de Capitalização das Empresas dos Açores (FCEA), em parceria com o Governo Regional dos Açores, detentor do Fundo, anunciam o alargamento do prazo para a apresentação de candidaturas ao Programa Capital Participativo Açores I (CPA I) até 31 de março de 2025.

O banco promocional explica que esta extensão tem por objetivo permitir que mais empresas açorianas possam aceder a este instrumento de capitalização, destinado a apoiar o crescimento, a inovação e o reforço da competitividade das Micro, Pequenas, Médias Empresas e Mid-Caps da região. O programa prevê uma dotação total de até 20 milhões de euros.

As empresas açorianas podem apresentar as suas candidaturas através dos balcões dos  intermediários financeiros Banco Montepio, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo e Novobanco dos Açores.

O BPF avança com dados sobre  provação de operação nesta linha. “Até à data, o CPA I aprovou 27 operações de empresas açorianas, num montante superior a 4,1 milhões de euros em financiamento. Das operações aprovadas, 18 estão já contratualizadas, com cerca de 2,7 milhões de euros investidos diretamente nas empresas.

Através do Programa Capital Participativo Açores I, o FCEA está a apoiar empresas localizadas em várias ilhas da Região Autónoma dos Açores, abrangendo setores-chave da economia regional, como comércio, serviços, indústria, turismo, pescas e agricultura.

Desde o lançamento do Programa, foram recebidas 47 candidaturas, das quais 33 foram consideradas elegíveis, evidenciando o interesse e a adesão por parte do tecido empresarial da região.

O que dá o programa às empresas açorianas? O Programa Capital Participativo Açores I “oferece condições competitivas para as empresas da Região Autónoma dos Açores, disponibilizando financiamento que varia entre 20 mil euros e 300 mil euros, destinado a um conjunto abrangente de necessidades, desde novos investimentos até ao reforço do fundo de maneio, ao reembolso de dívida anterior que cumpra os requisitos aplicáveis ou qualquer outra finalidade diretamente ligada às atividades regionais”, explica o banco liderado por Ana Carvalho.

As condições de financiamento apresentam taxas de juro anuais competitivas que variam entre 0,5% e 2% (acrescidas de uma comissão anual de acompanhamento das operações, de 1%), ajustadas conforme a análise de risco de cada operação, e beneficiar de um prazo de reembolso até 30 de junho de 2031, posicionando o programa como uma opção atrativa para empresas açorianas que procuram soluções de capitalização.

Ana Carvalho CEO do Banco de Fomento refere em comunicado que “o alargamento do prazo para a apresentação de candidaturas ao Programa Capital Participativo Açores I resulta de uma decisão conjunta entre o Governo Regional dos Açores e o Banco Português de Fomento”.

“Este alargamento visa proporcionar mais tempo e oportunidades para que mais empresas açorianas possam aceder a este apoio estratégico, permitindo-lhes crescer, inovar e ser mais competitivas, contribuindo assim para uma economia regional mais sólida, diversificada e sustentável”, acrescenta.

Por sua vez Duarte Freitas, Secretário Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública refere que “o Capital Participativo Açores, ultrapassados os impasses na sua implementação, tem registado interesse por parte das empresas regionais, que têm recorrido a pedidos de crédito junto das instituições financeiras parceiras deste programa”.

“Estimo que, entrando na velocidade cruzeiro, este instrumento venha a revelar-se estratégico para a saúde financeira das empresas açorianas”, defende o governante.

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