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BPI, CaixaBI, ING, Santander e Societe General lideraram emissão da NOS

A NOS foi ao mercado emitir 300 milhões de euros em dívida a cinco anos. A operadora pagou 1,175%, abaixo do inicialmente previsto (1,38%), devido à forte procura.
  • Presidente executivo da NOS, Miguel Almeida
24 Abril 2018, 02h32

A NOS foi ao mercado emitir 300 milhões de euros em dívida a cinco anos. A operadora pagou 1,175%, abaixo do inicialmente previsto (1,38%), devido à forte procura.

Segundo a Bloomberg o “spread” da emissão arrancou nos 95 pontos base, acima da taxa mid swap do euro a cinco anos mas baixou para 75 pontos base. A procura atingiu quase quatro vezes a oferta.  Os investidores deram ordens para comprar mais de 1,15 mil milhões de euros.

Nesta transação atuaram como Joint Lead Managers / Active Bookrunners o CaixaBank/BPI, CaixaBI, ING, Santander and SG CIB (B&D) – Societe Generale Corporate & Investment Banking (SG CIB) – e como Passive Bookrunner o BNP Paribas.

“A NOS acordou os termos de uma emissão de obrigações, as quais serão admitidas
à negociação no mercado regulamentado Luxembourg Stock Exchange, no montante de 300 milhões de euros, com um prazo de vencimento de 5 anos e com uma taxa de cupão fixa anual de 1,125%, correspondente a mid swap rate a 5 anos, acrescida de spread de 0,75%, e com liquidação a 2 de maio de 2018″, lê-se no comunicado.

A operadora explicou que esta emissão destina-se a refinanciar divida existente e financiamento global da atividade, e “representa mais um importante passo na concretização da estratégia de financiamento da NOS, contribuindo para a diversificação das fontes e instrumentos de financiamento, através do acesso ao mercado de capitais de dívida; para a extensão da maturidade média da dívida, e para a redução adicional do custo médio da dívida”.

A empresa liderada por Miguel Almeida “congratula-se com a elevada procura registada nesta emissão, de cerca de 2.000 milhões de euros, bem como com a qualidade dos investidores institucionais que participaram na operação, como resultado da qualidade de crédito da NOS, recentemente evidenciada pela notação de investment grade atribuída pela Standard & Poor´s (rating de crédito de longo prazo de BBB-) e pela Fitch (rating de crédito de longo prazo de BBB)”.

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