[weglot_switcher]

Brasileira Standard America firma parceria com a portuguesa Exatronic

A parceria permite a produção em Portugal de placas eletrónicas da marca brasileira – que tem um projecto de construção de uma unidade própria no país, mas que só estará pronta em 2020.
12 Novembro 2020, 07h45

A Standard America – indústria de placas eletrónicas com fábrica no Brasil e escritórios comerciais nos Estados Unidos e em Portugal – assinou um acordo de produção com a portuguesa Exatronic para fabricar os seus produtos em Portugal. A ideia é atender a procura europeia sem a necessidade de os produtos viajarem do Brasil, diz Hidalgo Dal Colletto, CEO da Standard America – e numa altura em que a fábrica própria da empresa, prevista para iniciar operações no primeiro semestre de 2022, ainda não está pronta.

Desta forma, refere a empresa, a STD America ganha um hub em Portugal, podendo atuar em toda a Europa. No primeiro ano de produção, a empresa estima faturar entre 500 mil a 700 mil euros em solo europeu, crescendo para um milhão de euros no segundo ano.

Recorde-se que a Standard América, que tem uma unidade fabril de placas eletrónicas no Brasil, quer trazer a sua tecnologia para a Europa por meio da instalação de uma fábrica em Portugal. O projeto para a instalação da indústria está orçado em 1,5 milhão de euros, sendo 70% custeado pelo programa Portugal 2020.

“A Standard América está a concorrer ao projeto Portugal 2020, que prevê financiamento do Governo português a empresas que gerem emprego e receita dentro do país”, revelou Hidalgo Dal Colletto quando deu a conhecer o projeto.

A Standard América é uma indústria de placas eletrónicas com unidade fabril em Campinas, interior de São Paulo, e escritórios operacionais em Portugal e nos Estados Unidos. Adquirida em abril deste ano pelos empresários Hidalgo Dal Colletto e Ricardo Helmlinger, em plena pandemia, a companhia “está a apresentar um desempenho notável e nos seus planos de expansão está a internacionalização”.

“O projeto Portugal 2020 busca justamente empresas como a nossa e teremos tecnologia, estrutura e estratégia para atuar em toda a Europa e, também, nos Estados Unidos, de forma competitiva”, disse Ricardo Helmlinger.

A empresa gerará, no primeiro ano, ao menos 50 empregos diretos, e terá capacidade de atender à procura de placas eletrónicas não apenas de Portugal, mas também de outros países europeus.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.