Entre as 18 brigadas de intervenção rápida destinadas a reagir a situações de emergência relacionadas com a pandemia de Covid-19 em lares de terceira idade, só as de Lisboa e do Porto terão dois médicos e dois psicólogos. Segundo um documento da Cruz Vermelha Portuguesa, a que o Jornal Económico teve acesso, todas as restantes terão apenas um profissional de cada uma dessas áreas de saúde, embora seja feita a ressalva de que o “contingente indicativo de âmbito geográfico” poderá ser revisto “de acordo com as necessidades resultantes do acompanhamento e avaliação”.
Os 400 profissionais previstos para essas brigadas, apontados pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, como uma garantia de melhor resposta aos surtos, estão divididos entre 20 médicos, 2o psicólogos, 85 enfermeiros, 250 ajudantes de ação direta e 25 auxiliares de serviços gerais.
Também no que toca a profissionais de enfermagem prevê-se uma maior concentração na brigada relativa ao distrito de Lisboa, com 13 elementos, seguindo-se Porto (7), Santarém (6), Aveiro (5), Braga (5), Coimbra (5), Guarda (5), Leiria (5), Setúbal (5) e Viseu (5). Pelo contrário, a brigada do distrito de Viana do Castelo terá o menor número de enfermeiros, estando previstos apenas dois no programa que está a ser coordenado e operacionalizado pela Cruz Vermelha Portuguesa.
A maioria dos integrantes das brigadas anunciadas pelo Governo serão os 250 auxiliares de ação direta, que farão acompanhamento aos utentes de lares e prestarão alguns serviços de saúde e enfermagem sob orientação de médicos e enfermeiros, dos quais 39 estarão em Lisboa, 22 no Porto, 17 em Santarém, 16 em Braga, 15 em Coimbra e Setúbal e 14 em Aveiro e Leiria. Também nesta categoria profissional o menor contingente diz respeito à brigada de intervenção rápida de Viana do Castelo, com apenas seis desses auxiliares previstos.
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