A empresa de telecomunicações British Telecom (BT) reportou esta quinta-feira lucros de 755 milhões de libras esterlinas (cerca de 907 milhões de euros) no semestre que vai até 30 de setembro, o que representou uma queda homóloga de 11%, e avançou no programa de rescisões para reduzir custos.
A multinacional informou que diminuiu a mão-de-obra em mais duas mil pessoas, durante este período fiscal, perfazendo um total de recursos humanos de 118 mil colaboradores. O despedimento insere-se no objetivo, anunciado em 2023, de cortar 75 mil a 90 mil postos de trabalho.
As receitas totais da BT também caíram (-3%) neste semestre em análise, para os 10,1 mil milhões de libras (12,1 mil milhões de euros). Observando o negócio ligado aos clientes finais (consumidores), é possível verificar que a base móvel pós-paga de consumo fixou-se nos 13,9 milhões, enquanto a base de consumo de banda larga foi marginalmente inferior (8,2 milhões).
“A nossa implementação de fibra total em todo o país estabeleceu novos recordes, atingindo agora mais de 16 milhões de instalações, e alargámos ainda mais a nossa taxa de absorção – líder de mercado – para 35%. O nosso custo de construção continua a diminuir, o que nos permite aumentar a meta de construção deste ano para 4,2 milhões sem gastos adicionais de investimento. Também expandimos a nossa rede 5G para cobrir 80% da população do Reino Unido”, comentou o CEO na mensagem publicada com o relatório financeiro.
Allison Kirkby afirma que a BT confirma a orientação (guidance) de EBITDA, investimento (capex) e fluxo de caixa (cash flow) para ano fiscal de 2025, embora tenha reduzido a orientação para as receitas. “Continuamos firmemente no bom caminho para cumprir as nossas metas de poupança de custos e de tesouraria a longo prazo e anunciamos hoje um dividendo provisório de 2,40 pontos percentuais”, acrescentou.
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