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Britânica Dyson deixa Londres e parte a caminho de Singapura

James Dyson, fundador da empresa de eletrodomésticos e um dos empresários que fez campanha em favor do Brexit, diz que a mudança tem apenas a ver com as inúmeras oportunidades que surgem na Ásia.
  • 15. Singapura – o país mais caro do mundo encontra-se na última posição devido à desaceleração do mercado acionista
22 Janeiro 2019, 17h52

A empresa britânica de eletrodomésticos Dyson anunciou esta terça-feira a sua intenção de mudar a sua sede para Singapura, com o objetivo de “proteger” o futuro da empresa. Sir James Dyson, dono de 100% da empresa, defendeu um Brexit duro antes do referendo, mas o CEO da empresa, Jim Rowan, afirmou que a mudança não tem nada a ver com o Brexit.

Segundo Rowan, a medida não está relacionada com a incerteza económica gerada pela saída do Reino Unido da União Europeia. Mas acrescentou que também não tem a ver com a política fiscal de Singapura, considerada muito amiga das empresas: “a mudança não tem nada a ver com o Brexit ou com impostos. Há enormes oportunidades de lucro em Singapura”, sintetizou, citado pela agência EFE.

“As diferenças fiscais são insignificantes para nós. Pagamos impostos em todo o mundo e continuaremos a fazê-lo no Reino Unido”, disse o CEO da Dyson, que tem cerca de 12 trabalhadores, 5 mil dos quais no Reino Unido. O imposto direto sobre as sociedades em Singapura é de 17% e no Reino Unido é de 19% – a diferença não é realmente significativa a pontos de alterar a sede de uma empresa.

Rowan disse que “mais e mais clientes” e “todas as operações de produção” da Dyson estão na Ásia, de modo que a mudança de local é parte de “uma tendência que vem ocorrendo há algum tempo”.

O fundador e engenheiro-chefe, James Dyson, foi um dos empresários que fizeram campanha pelo Brexit antes do referendo em 2016. O empresário argumentou que deixar o bloco da União permitirá que o Reino Unido faça “ajustes” para aproveitar o “crescimento das economias asiáticas e do resto do mundo”.

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