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Britânica GuestReady compra startup portuguesa Oporto City Flats

A empresa de gestão de unidades alojamento local não revelou o valor da operação. Na sequência do acordo, os sete colaboradores da Oporto City Flats passam a integrar os dois escritórios que a GuestReady tem em Portugal, em Lisboa e no Porto.
13 Dezembro 2018, 18h54

A startup de gestão de alojamento local britânica GuestReady comprou a portuguesa Oporto City Flats e integrou os seus sete colaboradores nos dois escritórios que a GuestReady tem em Portugal, em Lisboa e no Porto.

Contactada pelo Jornal Económico, fonte da empresa não revelou o valor desta operação, que faz com que passe a contar com cerca duas dezenas de funcionários no país – uma das seis geografias nas quais está presente (além do Reino Unido, França, Hong Kong, Dubai e Malásia) – e passe a gerir uma centena de alojamentos nas duas cidades portuguesas.

“A cidade do Porto possui um potencial tremendo para o Alojamento Local e a Oporto City Flats é um excelente exemplo de como a aposta na qualidade e na gestão profissional podem tornar este negócio sustentável e benéfico para os proprietários, para os hóspedes e para os habitantes das cidades”, afirma Vanessa Vizinha, managing director da GuestReady em Portugal.

A capacidade e experiência da Oporto City Flats na descoberta de novos espaços, transformação e adaptação dos mesmos e consultoria/acompanhamento aos proprietários terão sido os pós de perlimpimpim que atraíram a GuestReady.

Miguel Martins dos Santos, co-fundador e diretor-geral da Oporto City Flats, lembra que a empresa que ajudou a fundar construiu “um negócio forte ao longo dos últimos anos”, mas acabou por atingir “um nível em que a tecnologia se tornou num fator essencial” para crescer. “Ficámos impressionados com a plataforma e a tecnologia da GuestReady, já que permite que os negócios sejam redimensionados rapidamente, ao mesmo tempo que melhoram as avaliações dos hóspedes e aumentam o retorno para os proprietários”, disse.

Atualmente, a GuestReady está a recrutar um gestor de contas e dois estagiários (em marketing e em controlo de qualidade) para a sua estrutura em Portugal. Porém, as contratações não deverão ficar por aqui, uma vez que a startup sedeada em Londres prevê criar 30 postos de trabalho diretos e chegar às 200 casas geridas em Portugal até ao final de 2019.

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