Não é nada que os britânicos desconheçam: os conservadores Margaret Thatcher e John Major agregaram em conjunto quase 17 anos seguidos de conservadorismo no poder. Mas o que torna inesperados estes últimos 14 anos ‘trabalhistas’ é que, além de ter acontecido uma coisa chamada Brexit, passaram pelo número 10 de Downing Street primeiros-ministros tão improváveis como Boris Johnson, Liz Truss e mesmo Rishi Sunak (que vai disputar as eleições em nome dos trabalhistas). Que transferiram para os corredores do poder uma forte tensão, não só entre partidos políticos, mas também entre o governo e diversos sectores da economia – entre eles merecendo destaque a saúde e a banca.
Para tudo isso será deixado para trás dentro de uma semana, quando, se tudo corresponder ao cenário deixado por todas as sondagens (mas mesmo todas), os trabalhistas liderados por Keir Starmer vencerem folgadamente.
Folgadamente, sim: as sondagens menos ‘expansionistas’ indicam que o diferencial entre trabalhistas e conservadores é da ordem dos 20 pontos percentuais (entre os 41% e os 21%).
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