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British Airways liga Londres a duas ilhas dos Açores no verão de 2022

A companhia britânica, que utilizará um avião A-320 Neo, com 180 lugares, ligará também o aeroporto de Heathrow ao aeroporto das Lajes, na ilha Terceira, aos domingos, entre 10 de julho e 28 de agosto, num total de oito frequências.
15 Setembro 2021, 17h11

A companhia aérea British Airways, do Reino Unido, vai ligar Londres às ilhas de São Miguel e Terceira, no verão de 2022, disponibilizando mais de 3.000 lugares, anunciou esta quarta-feira o presidente da Associação de Turismo dos Açores (ATA).

“Esta nova operação disponibiliza 1.800 lugares para Ponta Delgada e 1.440 lugares para a Terceira, num total de 3.240 lugares disponíveis e um potencial de 22.680 dormidas”, afirmou o presidente da ATA, Carlos Morais, numa conferência de imprensa, em Ponta Delgada.

A operação arranca no verão de 2022, com 10 frequências previstas entre o aeroporto de Heathrow, em Londres, e o aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, aos sábados, entre 02 de julho e 03 de setembro.

A companhia britânica, que utilizará um avião A-320 Neo, com 180 lugares, ligará também o aeroporto de Heathrow ao aeroporto das Lajes, na ilha Terceira, aos domingos, entre 10 de julho e 28 de agosto, num total de oito frequências.

A operação, que resulta de uma parceira entre a ATA, o Governo Regional dos Açores, a ANA, que gere o aeroporto de Ponta Delgada, e a Aerogare Civil das Lajes, que gere o aeroporto da ilha Terceira, representará um investimento de “400 mil euros, aproximadamente”, em promoção turística dos Açores no Reino Unido, segundo o presidente da ATA.

Carlos Morais salientou que, em 2019, o Reino Unido “posicionou-se em sétimo lugar no ‘ranking’ das dormidas dos mercados internacionais nos Açores, com um total de 93.494 dormidas”.

“O mercado do Reino Unido é um dos mercados estratégicos para os Açores e em termos de fluxos turísticos”, apontou.

No caso da ilha Terceira, em comparação com o número de dormidas registadas em 2019 (5.266), esta operação tem um potencial de crescimento para “quase o dobro”.

O presidente da ATA alertou para a necessidade de serem realizadas ações de promoção no mercado inglês, mas disse esperar que, “no verão de 2023, seja possível anunciar um alargamento desta operação”.

“O destino Açores tem todas as características para se posicionar de forma eficaz junto desse mercado. Porém tem alguns desafios que tem de trabalhar. Não basta ter as acessibilidades aéreas garantidas, porque a procura natural pelos Açores é atualmente limitada”, afirmou.

O secretário regional dos Transportes, Turismo e Energia dos Açores, Mário Mota Borges, admitiu que o Reino Unido não tem sido um dos mercados que lideram na procura pelos Açores, mas considerou que pode subir nesse ‘ranking’ nos próximos anos.

“Estamos com uma expectativa bastante elevada relativamente àquilo que são os fluxos que podem ser captados e gerados no futuro. A mesma expectativa relativamente àquilo que tem sido a posição de procura por parte do mercado inglês relativamente aos Açores”, disse.

Já o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, que tutela a Aerogare Civil das Lajes, destacou o “bom entendimento” entre a ATA e os gestores dos dois aeroportos em causa, alegando que esta operação representa o desenvolvimento “harmonioso” de todos os grupos dos Açores.

“Será naturalmente o primeiro voo de muitos voos a favor do desenvolvimento dos Açores e de todas as nossas parcelas”, sublinhou.

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