Em comunicado, o executivo comunitário refere que aprovou, “ao abrigo do regulamento das concentrações da UE, a aquisição do controlo conjunto da Serena Energia do Brasil pela Actis do Reino Unido e pela GIC Ventures de Singapura”. “A Comissão concluiu que a operação notificada não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dado o seu impacto limitado no Espaço Económico Europeu”, explica Bruxelas.
A operação, examinada no âmbito do procedimento simplificado de análise das concentrações de empresas que operam ao nível europeu, diz principalmente respeito à produção e comercialização de energia elétrica a partir de fontes limpas e renováveis.
A Serena Energia é uma empresa líder em energias renováveis na América Latina, com foco em fontes eólica, solar e hídrica. O Actis é um fundo britânico de investimento focado em mercados emergentes, com atuação no setor de energia e infraestrutura.
A GIC Ventures é o braço de capital de risco do fundo soberano de Singapura. Cabe à Comissão Europeia, enquanto responsável pela supervisão da concorrência no mercado único da União Europeia, aprovar ou vetar aquisições e fusões entre empresas.
Quando uma empresa pretende adquirir outra dentro da UE – especialmente se as entidades envolvidas tiverem um volume de negócios significativo -, o executivo comunitário tem de analisar a se a operação poderá prejudicar a concorrência, criar monopólios ou limitar a escolha dos consumidores para, assim, garantir um mercado justo.
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