Os países dependentes do turismo, como Portugal, deverão recuperar a um ritmo mais lento da crise provocada pela pandemia. O aviso é da Comissão Europeia, e não sendo novo, volta a surgir nas projeções económicas deste outono, nas quais Bruxelas se mostra ligeiramente mais otimista para este ano, mas vê sombras mais negras na recuperação nos próximos dois anos.
Nas projeções publicadas esta quinta-feira, o executivo comunitário mantém as mesmas acima dos 8,5% previstos pelo Governo, mas prevê uma contração do PIB português de 9,3% este ano, uma melhoria ligeira face à quebra de 9,8% do PIB, prevista em julho. A redução do tombo projetado para este ano estende-se aos outros países europeus e resulta sobretudo de uma recuperação no terceiro trimestre acima do esperado (por ex. segundo a estimativa rápida do INE, a economia portuguesa cresceu 13,2% face ao trimestre anterior). Por outro lado, contudo, o executivo comunitário mostra-se mais pessimista sobre o ritmo de recuperação para o próximo ano. Se em julho projetava uma expansão de 6%, vê agora a economia portuguesa a crescer 5,4%, em linha com as estimativas do Governo, e de 3,5% em 2022.
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