A maior fabricante de veículos elétricos da China, a BYD, voltou a mostrar, esta segunda-feira, a razão de liderar o segmento no qual se insere. Até novembro, a BYD venceu 3,76 milhões de veículos elétricos, um número que ficou ligeiramente aquém das perspetivas de vendas de quatro milhões de automóveis.
Só em novembro, a fabricante automóvel chinesa vendeu 506.804 unidades. Só o mercado chinês, que se encontra em plena crise, representa mais de 90% das vendas da BYD e tem sido um dos maiores impulsionadores da fabricante.
Mas a BYD tem ambições maiores, uma vez que quer ultrapassar a Ford e a Honda nas vendas globais. E o mercado sustenta que isso é possível, seja pela expansão que tem mostrado ao longo do ano, pela capacidade de crescimento ou mesmo pelas receitas. E a ambição não é descabida, uma vez que a fabricante chinesa ultrapassou a Tesla, no terceiro trimestre, em termos de vendas.
Em outubro, a BYD já tinha alcançado uma quota de mercado de 16,2% só no mercado chinês. Em termos de comparação, as duas joint-ventures da Volkwagen deram ao grupo alemão uma quota de 12,5%.
Fontes do mercado sustentam que se a BYD mantiver o seu rumo, pode vender mais de seis milhões de unidades elétricas nos próximos 12 meses, colocando a fabricante chinesa ao mesmo nível que a General Motors e a Stellantis.
Apesar de ser uma fabricante com 30 anos de existência, a adoção de automóveis elétricos a nível mundial fez com que a BYD (sigla de Build Your Dreams) subisse ao pódio das marcas mais comercializadas um pouco por todo o mundo, com a China a ser o seu mercado. A fabricante de origem chinesa tem lançado vários modelos com foco no mercado europeu e norte-americano, de forma a ser uma alternativa às concorrentes do ramo automóvel.
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