É o quarto maior lago artificial de África com 270 km de comprimento e 30 km de largura. E é uma importante fonte de receitas para Moçambique com a venda de eletricidade à África do Sul. São 2 gigawatts de potência, cruciais para o país lusófono, tanto em termos de energia, como na entrada de divisas estrangeiras.
Agora, há um projeto para construir a central de Cahora Bassa Norte, com 1.245 megawatts (MW). “O projeto está neste momento na fase de estudos – impacto ambiental, hidrológicos e de viabilidade económico financeira. A partir de 2030/2031 estará em condições de fornecer energia para todo o país e continuar a exportar, porque as exportações são determinantes, é o que nos torna mais robustos”, disse ao Jornal Económico Tomás Matola presidente da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), barragem situada no rio Zambeze, na província de Tete, no centro noroeste do país.
Ao mesmo tempo, a empresa estatal também tem um projeto para a construção de uma central solar fotovoltaica com 400 megawatts. “Esse projeto também está na fase de estudos e de identificação do local. Se tudo correr bem, daqui a um ano e meio/dois anos podemos começar a construção”, acrescentou o gestor em entrevista ao JE à margem da II Conferência de Energia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que decorreu no Estoril.
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