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CaixaBank/BPI aumenta preço-alvo das ações da Mota-Engil

Os analistas aumentaram o price-target das ações da construtora para 5,03 euros a 6,95 euros por ação (isto é 5,99 euros no cenário central), face aos anteriores 4,27 euros a 6,04 euros (5,16 euros no cenário central).
16 Julho 2024, 15h57

O CaixaBank/BPI efetuou a atualização do research de todas as empresas que são cobertas pelos seus analistas para a próxima Conferência Ibérica, que se realiza nos próximos dias 4 e 5 de setembro, em Madrid, o que inclui a Mota-Engil.

Os analistas aumentaram o price-target das ações da construtora para 5,03 euros a 6,95 euros por ação (isto é 5,99 euros no cenário central), face aos anteriores 4,27 euros a 6,04 euros (5,16 euros no cenário central).

Uma valorização que representa um potencial de 66% face ao fecho de cotação da última segunda-feira.

O CaixaBank/BPI justifica a subida do preço-alvo das ações dizendo que “olhando para o futuro foi destacada a execução de uma carteira de encomendas historicamente elevada; as novas adjudicações (pipeline atrativo na América Latina e na Europa – notícias sobre o projeto de Alta Velocidade em Portugal são esperadas em breve); e o potencial valor não percecionado na unidade de concessões (algumas alienações esperadas durante 2024) que está a ser avaliada por nós em 1x o bookvalue (cerca de 325 milhões de euros) e o que compara com os 1,81x mencionados pela empresa como referência de valor potencial para as concessões mexicanas (0,8 euros por ação ou 15% de potencial upside para o fair value do caso base)”.

A Mota-Engil é um grupo integrado com uma forte e diversificação internacional, com África e América Latina a representarem 90% da carteira de da carteira de encomendas no primeiro trimestre. A atividade de construção continua a representar a atividade principal da empresa (73% do EBITDA).

O CaixaBank refere que a empresa tem um futuro mais brilhante pela frente marcado pela execução esperada de uma carteira de encomendas recorde (14 mil milhões de dólares no 1ºt trimestre de 2024), com Angola a ser o mercado número um (24% da carteira total), seguido do México (20%) e da Nigéria (16%).

Para 2024, a Mota-Engil espera um crescimento do volume de negócios e para 2026 (novo plano estratégico), a empresa prevê um volume de negócios de 6,04 mil milhões de euros.

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