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Calamidade no Rio Grande do Sul agrava contas públicas em maio

Maio foi um mês negro para as contas públicas, o segundo pior maio da história depois do Covid. Despesas extraordinárias com a calamidade no Rio Grande do Sul ditaram desequilíbrio.
REUTERS/Amanda Perobelli/File Photo
28 Junho 2024, 17h30

O pagamento do 13º mês aos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e as despesas extraordinárias para enfrentar a calamidade no Rio Grande do Sul levaram as contas do governo central a acumularem défice de 61 mil milhões de reais (10,3 mil milhões de euros) em maio, de acordo com informação veiculada pelo Tesouro Nacional.

Trata-se do segundo pior resultado do mês na série histórica iniciada em 1997. Um resultado mais negativo apenas foi registado em 2020, quando a União precisou abrir os cofres públicos para enfrentar a pandemia de Covid-19 e registou um rombo de 165,1 mil milhões de reais (27,9 mil milhões de euros), à cotação atual. As contas do governo central incluem Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social.

Em maio, houve um crescimento expressivo da receita líquida (descontadas as transferências para estados e municípios), com uma subida real de 9% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Mas o desempenho da arrecadação de receita foi insuficiente para fazer frente a uma despesa que avança em ritmo mais acelerado: 14% acima da inflação.

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