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Câmara de Lisboa também partilhou informações com Israel, China e Venezuela

Não só a Câmara de Lisboa partilhou informações de ativistas russos com a embaixada russa em Lisboa, como também o fez com Israel, China e Venezuela noutros casos, avança o “Público”.
11 Junho 2021, 12h39

Depois da notícia que dava conta que a autarquia de Lisboa partilhou dados de ativistas russos, o jornal “Público” avança, esta sexta-feira, que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) também partilhou os dados de ativistas pró-Palestina com a embaixada de Israel e que mais dados foram partilhados com China e Venezuela.

O caso remete para 2019, quando a Câmara de Lisboa partilhou com a embaixada de Israel dados relativos a uma ação pró-Palestina em Portugal. Antes disso, já tinha avisado a embaixada da China de uma manifestação de dissidentes tibetanos e tinha partilhado outros dados com a embaixada da Venezuela em Lisboa.

Segundo a publicação, a denúncia é do Comité de Solidariedade com a Palestina, que tinha pedido à autarquia para realizar um protesto junto do Coliseu dos Recreios. O objetivo era apelar ao cantor brasileiro Milton Nascimento que não tocasse em Telavive, capital de Israel.

A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) confirmou esta quinta-feira que abriu um processo de averiguações à partilha de dados pessoais de três ativistas anti-Putin com a Rússia, por parte da câmara de Lisboa.

“A CNPD já tem aberto um processo de averiguações com base numa queixa recebida”, disse à agência Lusa fonte oficial daquele organismo, acrescentando que “enquanto o processo decorrer” a comissão não irá fazer “qualquer comentário”.

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