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Câmara de Oeiras investe 500 mil euros em recuperação do Aquário Vasco da Gama

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara de Oeiras afirma que, para uma primeira fase, aprovou a atribuição de uma comparticipação financeira de 91.020,00 euros à Marinha Portuguesa, destinando à elaboração do projeto de execução da obra.
3 Outubro 2019, 21h51

O Aquário Vasco da Gama vai ter um financiamento de cerca de 500 mil euros da Câmara de Oeiras para a recuperação de dois tanques, anunciou hoje a autarquia.

Numa nota enviada à agência Lusa, a Câmara de Oeiras afirma que, para uma primeira fase, aprovou a atribuição de uma comparticipação financeira de 91.020,00 euros à Marinha Portuguesa, destinando à elaboração do projeto de execução da obra.

O restante valor a disponibilizar pela Câmara Municipal, em 2020, irá destinar-se à execução da obra, prevendo o município investir no total cerca de 500 mil euros.

A verba agora atribuída garante que ainda este ano seja dado andamento ao projeto de execução, diz a autarquia.

“Refira-se que o estudo de recuperação dos dois tanques do Aquário – das Tartarugas e das Otárias -, que se encontram vazios há cerca de três anos, foi encomendado pela Marinha ao gabinete de projetos Promontório, que apresentou um valor estimado para a realização da obra muito acima das capacidades financeiras daquela instituição. Neste contexto, a Marinha pediu apoio ao município de Oeiras, através de comparticipação financeira, para a recuperação dos tanques”, explica.

Reconhecendo a importância cultural e pedagógica do Aquário Vasco da Gama, um dos mais antigos do mundo, o município ficou responsável por suportar os encargos com a reconversão do Tanque das Otárias, ficando a Marinha com a responsabilidade de recuperar o Tanque das Tartarugas.

“As duas entidades estão empenhadas em relançar o Aquário Vasco da Gama, instituição de referência no concelho de Oeiras, com 120 anos, que atualmente se depara com dificuldades ao nível da manutenção e até da sua continuidade e a cujo declínio se tem assistido nos últimos anos, consequência do impacto da abertura do Oceanário de Lisboa”, lê-se.

Apesar desta circunstância “e porque o Aquário conserva, ainda, grande parte do seu encanto e fascínio de outrora, surgiu a ideia de reconverter os referidos tanques para outras valências”, lê-se no comunicado.

Assim, o Tanque das Tartarugas será convertido para tartarugas de água doce e o das Otárias passará a albergar peixes da costa portuguesa.

A concluir, o comunicado afirma que “o município definiu aquele local emblemático do concelho como espaço âncora de atividades em torno da literacia dos oceanos e de questões científicas ligadas ao mar e à fauna marítima, no contexto do programa Oeiras Educa, e contratou dois biólogos com experiência na divulgação de ciência, os quais, ficando residentes no aquário, têm como função essencial conceber e desenvolver atividades para os alunos do concelho, além de colaborarem nas atividades regulares daquele espaço”.

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