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Campanha de vacinação contra a gripe começa hoje. Saiba o que tem de fazer

A vacinação é feita nos centros de saúde, mas também nas farmácias. Manuela Pacheco, presidente da Associação das Farmácias de Portugal, em declarações ao Jornal Económico, explica o que é preciso saber.
  • Karoly Arvai/Reuters
15 Outubro 2018, 07h10

A camapanha de vacinação contra a gripe começa hoje, 15 de outubro, duas semanas depois do que tem sido habitual, para garantir uma maior proteção durante o período de epidemia que, segundo a Direção-Geral da Saúde, ocorre na segunda quinzena de dezembro.

O Serviço Nacional de Saúde terá 1,4 milhões de doses de vacinas para administrar. A vacinação é feita nos centros de saúde, mas também nas farmácias. Manuela Pacheco, presidente da Associação das Farmácias de Portugal, em declarações ao Jornal Económico, explica o processo.

Qual a importância da vacina contra a gripe?

Com o fim do verão e a chegada do outono aproxima-se a época de vacinação contra a gripe. Trata-se de uma doença contagiosa e que geralmente se cura de forma espontânea, mas que pode provocar complicações a pessoas mais idosas ou doentes crónicos, levando “à hospitalização ou, em casos mais graves, pode mesmo causar a morte”.

“Por essa razão, quando se fala de gripe, a prevenção é o melhor remédio”.

Quem se deve vacinar?

“A vacinação é a melhor arma contra a gripe, sendo fortemente recomendada para determinados grupos de risco, como é o caso das pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; doentes crónicos e imunodeprimidos com seis ou mais meses de idade; grávidas e profissionais de saúde e outros prestadores de serviços”, explica Manuela Pacheco.

Onde podem ser administradas as vacinas?

A administração das vacinas pode ser feita nas farmácias, “que dispõem de qualidade técnica e humana para administrarem esta e outras vacinas. Além disso, como têm uma grande cobertura geográfica as farmácias asseguram a facilidade e a comodidade dos utentes. Este fator é particularmente relevante nas zonas fora dos grandes centros urbanos, em locais onde não há centros de saúde. Nestas situações – que não são raras – as farmácias dispõem dos meios e das competências necessárias para que os cidadãos não se vejam obrigados a percorrer muitos quilómetros ou a demorar horas numa sala de espera para receber uma vacina”, refere a presidente da APF.

Para as pessoas abrangidas pela vacinação gratuita, a administração será feita nos centros de saúde.

Quanto custam as vacinas?

No Serviço Nacional de Saúde, a vacina é gratuita para quem tem mais de 65 anos, “para residentes ou internados em instituições, para os bombeiros e para pessoas com algumas doenças específicas. Nestes casos, a vacina não necessita de receita médica e dispensa também pagamento de taxa moderadora”.

Já as pessoas que não estão abrangidas pela vacinação gratuita podem adquirir a vacina nas farmácias, sob prescrição médica, beneficiando de uma comparticipação de 37%.

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