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Capacidade de financiamento da economia portuguesa desce 0,6 pontos percentuais no primeiro trimestre

“O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram 1,1% e 1%, respetivamente (2,1% e 2% no trimestre anterior, respetivamente). A redução do saldo da economia refletiu a diminuição dos saldos das sociedades financeiras e não financeiras e das Famílias”, diz o INE.
24 Junho 2025, 11h46

A capacidade de financiamento da economia portuguesa teve uma capacidade de financiamento de 2,2% do Produto Interno Bruto (PIB), no primeiro trimestre, o que representa uma descida de 0,6 pontos percentuais (p.p.), em comparação com o trimestre anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O Rendimento Nacional Bruto (RNB) e o Rendimento Disponível Bruto (RDB) aumentaram 1,1% e 1%, respetivamente (2,1% e 2% no trimestre anterior, respetivamente). A redução do saldo da economia refletiu a diminuição dos saldos das sociedades financeiras e não financeiras e das Famílias”, diz o instituto de estatística.

Os dados do INE referem também que o RDB das Famílias aumentou 1,3%, no primeiro trimestre, face ao trimestre anterior, o que representa crescimentos de 1,7% e 1,4% das remunerações recebidas e do Valor Acrescentado Bruto (VAB), respetivamente.

“O crescimento do RDB, conjugado com o aumento de 1,5% da despesa de consumo final (1,9% no trimestre precedente), determinou a redução da taxa de poupança das Famílias para 12,4% (12,5% no trimestre anterior). A capacidade de financiamento das Famílias fixou-se em 4,4% do PIB, menos 0,2 p.p. que no trimestre anterior. Em termos reais, o RDB ajustado per capita das Famílias aumentou 0,5% no primeiro trimestre (crescimento de 2% no quatro trimestre de 2024)”, refere o INE nos dados divulgados esta terça-feira.

Os dados referem também que o défice das Sociedades Não Financeiras (SNF) teve um agravamento de 0,3 p.p. no primeiro trimestre, atingindo -5,5% do PIB. “O VAB e as remunerações pagas aumentaram 1,1% e 1,8%, respetivamente, enquanto a Formação Bruta de Capital (FBC) cresceu 1,7%. O saldo das Sociedades Financeiras fixou-se em 2,4% do PIB (menos 0,2 p.p. que no trimestre anterior)”, diz o INE.

“O saldo positivo do setor das Administrações Públicas (AP), em percentagem do PIB, fixou-se em 0,8% no ano terminado no primeiro trimestre de 2025, mais 0,1 p.p. que o observado no trimestre anterior. Considerando os valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP no primeiro trimestre atingiu 125 milhões de euros, correspondendo a 0,2% do PIB, o que compara com -0,4% no período homólogo. Face ao mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 7,8% da receita e de 6,4% da despesa”, acrescenta o instituto de estatística.

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