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Carneiro confirma apoio do PS a António José Seguro. “Tem provas dadas ao serviço dos valores democráticos”

O secretário-geral do Partido Socialista refere que vai propor à Comissão Nacional do partido o apoio ao candidato nas eleições presidenciais de janeiro.
O secretário geral do Partido Socialista (PS), José Luis Carneiro, presta declarações aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro, Luís Montenegro (ausente na fotografia), no Palácio de São Bento, em Lisboa, 30 de julho de 2025. FILIPE AMORIM/LUSA
19 Outubro 2025, 16h46

O Partido Socialista (PS) vai apoiar António José Seguro às eleições presidenciais de janeiro. A decisão foi anunciada pelo secretário-geral do partido, José Luís Carneiro, este domingo no final da reunião da Comissão Nacional socialista que decorreu em Penafiel.

“Esta proposta tem a nossa assinatura, fundamentalmente propõe o apoio a António José Seguro como candidato a Presidente da República. Tem provas dadas ao serviço dos valores democráticos e constitucionais”, afirmou José Luís Carneiro.

Contudo, o secretário-geral socialista realçou que este apoio “em nada poderá colocar em causa a liberdade dos dirigentes, dos militantes, dos simpatizantes que sempre tiveram e continuarão a ter respeito da parte de quem dirige o PS, pela sua liberdade de opção. No respeito por uma liberdade que se expressa e que se exprime”.

Seguro tomou “boa nota” de eventual apoio do PS, mas quer ser Presidente “acima dos partidos

O candidato presidencial António José Seguro diz que tomou “boa nota” da proposta de apoio que vai à Comissão Nacional do PS, mas reiterou ter uma “candidatura aberta” porque o Presidente da República deve estar “acima dos partidos”.

À chegada para apresentação do Movimento Futuro Seguro, que decorre esta quinta-feira em Lisboa, António José Seguro foi questionado sobre a notícia avançada esta semana pela agência Lusa de que o secretário-geral e o presidente do PS vão propor à Comissão Nacional de domingo o apoio à sua candidatura presidencial.

“Tomo boa nota dessa notícia, mas não quero nem devo interferir na vida interna dos partidos políticos em Portugal. A minha candidatura foi apresentada há quatro meses, tem vindo a granjear cada vez mais apoios, à esquerda, à direita, ao centro, de pessoas que não têm qualquer filiação partidária, e é aí que vou continuar”, afirmou.

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