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Carneiro considera incompreensível que PGR não tenha aberto inquérito ao caso Spinumviva

“Tenho pensamento sobre isso, naturalmente. O que para mim é incompreensível é que não tenha sido aberto um inquérito, que acho que é essa a explicação que deve dar o procurador da República, é porque é que não abriu um inquérito”, respondeu aos jornalistas José Luís Carneiro, a meio de uma arruada em Coimbra, quando questionado sobre os últimos desenvolvimentos do caso da empresa familiar do primeiro-ministro, Luís Montenegro.
O secretário geral do Partido Socialista (PS), José Luis Carneiro, presta declarações aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro, Luís Montenegro (ausente na fotografia), no Palácio de São Bento, em Lisboa, 30 de julho de 2025. FILIPE AMORIM/LUSA
8 Outubro 2025, 20h56

O líder do PS considerou hoje incompreensível que não tenha sido aberto um inquérito ao caso Spinumviva e pediu explicações ao procurador-geral da República, apelando a celeridade no processo porque “um primeiro-ministro não pode estar sob suspeita”.

“Tenho pensamento sobre isso, naturalmente. O que para mim é incompreensível é que não tenha sido aberto um inquérito, que acho que é essa a explicação que deve dar o procurador da República, é porque é que não abriu um inquérito”, respondeu aos jornalistas José Luís Carneiro, a meio de uma arruada em Coimbra, quando questionado sobre os últimos desenvolvimentos do caso da empresa familiar do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Carneiro considerou que “uma averiguação preventiva” serve “para prevenir que se cometam crimes” e, no caso Spinumviva, trata-se de atos “já praticados”.

“Portanto, essa é uma pergunta que só o procurador-geral da República pode responder e mais não quero dizer. Aquilo que eu entendo é que um primeiro-ministro de um país não pode estar sob suspeita”, enfatizou, defendendo que estes temas têm que ser esclarecidos com “celeridade e tranquilidade”.

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