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Casa da Moeda capta financiamento para projeto cripto WalliD

A entidade realizou uma campanha de ‘crowdfunding’ para financiar o protocolo Ethereum, que tem por base um ‘smart contract’. O objetivo é que todos os documentos pessoais estejam numa carteira ‘blockchain’ e possam ser usados em processos KYC.
8 Novembro 2018, 07h35

A Casa da Moeda fechou uma campanha de crowdfunding que resultou na angariação de 140 mil euros para financiar o WalliD, tornando-se promotor do projeto cripto que irá estar presente na próxima semana na WebSummit. O próximo passo dos portugueses, que estão a desenvolver um protocolo Ethereum com capacidade para armazenar os dados pessoais do cartão do cidadão na tecnologia blockchain, é conseguir parcerias com congéneres europeias da Casa da Moeda.

“A Casa da Moeda é um patrocinador ou promotor do projeto depois de terem feito uma campanha de crowdfunding”, explicou Filipe Veiga, fundador e CEO_da empresa, em entrevista ao Jornal Económico. “São nossos parceiros, estão a apoiar o projeto para nos ajudar a divulgar e a lançar e chegar a outros parceiros. Temos uma relação próxima do ponto de vista tecnológico porque são a entidade que cria e certifica estes certificados digitais, portanto é uma relação benéfica para os dois lados. Ajuda a alavancar a tecnologia e o produto deles, enquanto nos dá um acesso fácil às questões de identidade e certificados digitais”, referiu.

A Caixa Mágica foi criada em 2004 e foi uma das primeiras empresas tecnológicas em Portugal a focar-se exclusivamente na distribuição de serviços open source e de software open source. Começaram com a distribuição de serviços Linux, estiveram envolvidos no desenvolvimento do sistema operativo do Magalhães e foram continuando a expandir o negócio open source até que, há alguns anos, tornaram-se um dos principais fornecedores tecnológicos da Casa da Moeda.

 

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