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Casa do Impacto e Fintech House fazem parceria para aliar inovação financeira a causas sociais

O acordo entre o ‘hub’ da Santa Casa e a incubadora da Portugal Fintech prevê a organização de eventos com representantes dessas áreas de atividade, workshops e outros encontros que possam aproximar os dois ecossistemas.
  • Palácio das Varandas, onde fica o Fintech House
8 Outubro 2020, 07h00

O centro de inovação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Casa do Impacto, e o “palácio” das fintechs portuguesas assinaram esta quinta-feira uma parceria com o intuito de potenciar a ligação entre a tecnologia, a indústria financeira e a responsabilidade social. A dupla de hubs de empreendedorismo pretende explorar as possibilidades de um negócio financeiro-tecnológico com impacto social ou ambiental.

O acordo entre a Casa do Impacto e a The Fintech House – incubadora da Portugal Fintech – prevê a organização de eventos com porta-vozes/representantes dessas áreas de atividade económica, workshops e encontros que possam aproximar os dois ecossistemas, que nunca foram tão próximos, mas ainda têm margem para mais alianças estratégicas.

“As startups tecnológicas no geral e as fintechs em particular têm forte potencial de Impacto social e ambiental: não têm estrutura física; visam responder a uma necessidade de um conjunto de pessoas; tornam um produto ou serviço acessível a todos; criam postos de trabalho; são fonte de receita, entre outros”, explica a diretora da Casa do Impacto.

Inês Sequeira quer abandonar de vez o preconceito de que as causas sociais dizem apenas respeito a caridade, pois as empresas com uma missão/modelo de negócio com impacto social Positivo podem ser lucrativas e até escaláveis. “O potencial de negócio existe nas startups de Impacto social ou ambiental, na mesma medida que existe numa startup tecnológica. E é aí que se prende o desafio – trazer uma drive de Impacto para todos os negócios”, diz.

A visão é partilhada pelo diretor da The Fintech House, que garante que o impacto social está na génese das fintechs porque nasceram para ser uma solução para a inacessibilidade aos serviços financeiros e democratizá-lo. “Como nas fintechs, todos os campos de inovação podem responsabilizar-se para resolver parte dos problemas que criamos, sem prejuízo de retorno financeiro. A sustentabilidade financeira, social e ambiental são compatíveis e devem ter igual prioridade em qualquer negócio”, afirma Marco Nigris.

https://jornaleconomico.pt/noticias/fintech-house-palacio-das-necessidades-da-banca-4-0-2-522783

 

Inês Sequeira e Marco Nigris irão às 11h30 moderar a primeira conversa no âmbito deste protoloco: “The two houses of Lisbon: Where Fintech meets Impact”, uma sessão que contará com a intervenção de Marco Barbosa, cofundador da eSolidar e ImpactMarket, Nuno Brito Jorge, cofundador e CEO da GoParity, Bernardo Gonçalves, fundador da MyPolis e Sasha DeWitt, cofundadora e COO da Habit Analytics.

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