Oriol Junqueras foi vice-presidente do Governo regional da Catalunha e está a cumprir uma pena de prisão de 13 anos pelo seu envolvimento na tentativa de independência de 2017.
O separatista foi condenado em outubro passado, mas em junho do mesmo ano foi impedido pela Justiça espanhola de tomar posse como eurodeputado, por “risco de fuga”, numa altura em que estava em prisão preventiva durante o seu julgamento.
O Tribunal de Justiça da União Europeia, no Luxemburgo, decidiu hoje que Oriol Junqueras deveria ter sido reconhecido como deputado ao Parlamento Europeu desde a proclamação oficial dos resultados das eleições e gozado a partir desse momento da imunidade associada a essa condição.
Quando se soube esta manhã da sentença, os deputados regionais dos partidos pró-independência, em maioria, levantaram-se e apelaram à “liberdade”.
Por seu lado, o deputado do Cidadãos (direita liberal), o maior partido da assembleia da Catalunha, Nacho Martín Blanco acusou os independentistas de “manipularem” as notícias.
“É ridículo que se queira passar a ideia de uma vitória contra o Estado de Direito espanhol”, disse.
Segundo Martín Blanco, trata-se de “imunidade, não de impunidade, e a partir do momento em que são eleitos, não antes, que é o que eles [os separatistas] pretendem”.
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