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CDS “está no limiar da extinção”, avisa Pires de Lima

O ex-ministro da Economia assume que é preciso o partio aprender com os erros cometidos no passado, para que construa uma posição “mais construtiva e mais útil aos olhos dos portugueses”.
24 Janeiro 2020, 18h43

O histórico centrista António Pires de Lima participou no programa ‘Bloco Central’ da rádio “TSF” e revelou que vai ao congresso que acontece em Aveiro para avisar os partidos dos riscos que está a correr atualmente e que deve constituir uma nova estratégia.

Pires de Lima revela que é necessário “fazer uma reflexão sobre as causas do declínio eleitoral do CDS”, uma vez que o partido “está no limiar da extinção e, se não tiver juízo, corre o risco de desaparecer”. O ex-ministro da Economia, do Governo de Pedro Passos Coelho, assume que é preciso o CDS aprender com os erros cometidos no passado, para que construa uma posição “mais construtiva e mais útil aos olhos dos portugueses”.

Assim, o histórico centrista pede que seja realizada uma meditação sobre a estratégia utilizada nos últimos dois anos, em que o partido se afirmou com “discursos demasiadamente autossuficientes e sem a capacidade de ser um partido dialogante com as forças que estão no seu espaço político – nomeadamente o PSD – e também ter uma relação construtiva com quem está no poder”.

No mesmo programa, António Pires de Lima assume que só vai anunciar o seu apoio político no congresso mas avança que “há alguns [candidatos à liderança] que não me inspiram nenhuma confiança”. Assim, Pires de Lima tem receio que o CDS possa sair “muito mal representado” com o seu futuro líder.

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