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CDS exige ao Governo plano de prevenção para evitar nova vaga e rapidez no pagamento a fornecedores

Francisco Rodrigues dos Santos, Presidente dos centristas, acusa o Governo de aumentar o “receio social” e a “incerteza económica” ao anunciar a situação de contingência de forma vaga, em vez de apresentar um plano de prevenção para evitar uma segunda vaga que traga mais constrangimentos ao país.
30 Agosto 2020, 16h36

O CDS acusa o Governo de contribuir para aumentar o “receio social e incerteza económica” ao anunciar a declaração da situação de contingência a partir de 15 de setembro de forma vaga e genérica. O que deveria ter feito era o exatamente o oposto – “dar privisibilidade e segurança às famílias e aos e agentes económicos” -, afirma Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do partido em comunicado.

Defensor de que Portugal precisa de um plano de prevenção que evite uma segunda vaga do vírus, e que não torne necessários “novos constrangimentos na economia que o país não aguentará”, o Presidente do CDS/PP questiona: onde está o plano de prevenção…!?

“É lastimável que ainda nada se saiba sobre as orientações de retoma em diversas atividades, que conciliem a recuperação económica com o cumprimento das responsabilidades individuais e coletivas de saúde pública”, afirma Francisco Rodrigues dos Santos.

O CDS exige que o Governo “reforce a capacidade de resposta do SNS (Serviço Nacional de Saúde) publicando uma lista de credores do Estado, “no sentido de acelerar os pagamentos a fornecedores”. No mesmo sentido, exige também um plano urgente de redução das listas de espera e de retoma das consultas presenciais de cuidados de saúde primários, que deverá ser desenhado em conjunto com a Ordem dos Médicos.

Por fim, o CDS diz ao Governo para instar a “DGS (Direção Geral de Saúde) a emitir um Plano de Prevenção, que contenha as orientações técnicas de boas práticas às várias atividades inda à espera das mesmas, e que corrija as discriminações gritantes ainda existentes”.

 

 

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