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CDS-PP despede funcionários e pode encerrar instalações

Partido tem rescindido contrato com vários funcionários e está a ponderar encerrar sedes arrendadas ao longo do país. Cortes na subvenção estatal e comparticipações financeiras podem levar dívida dos centristas a aproximar-se dos dois milhões de euros.
25 Outubro 2019, 07h44

O CDS-PP está a alertar as distritais e concelhias para a necessidade de reduzir a despesa corrente e controlar as contas do partido. Em causa está a redução da subvenção estatal e das comparticipações financeiras, a que se junta o saldo negativo nas contas do ano passado. Fonte do partido diz ao JE que as dívidas podem chegar “perto dos dois milhões de euros” este ano, pelo que a direção está a ponderar avançar com o encerramento de sedes alugadas e o despedimento de funcionários.

O JE sabe que nos últimos dias houve rescisões de trabalhadores na sede nacional do CDS-PP – onde também funcionam as estruturas distrital e concelhia de Lisboa – e também no gabinete de apoio ao grupo parlamentar na Assembleia da República, onde os centristas desceram de 18 para apenas cinco deputados. Assessores, secretárias do partido e um motorista com dezenas de anos de trabalho estão de saída, no que alguns dirigentes veem um “ajuste dos custos à nova realidade”. Já os funcionários que se mantiverem em funções, no grupo parlamentar e na sede do partido no Largo do Caldas, sofrerão cortes salariais.

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