O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu esta segunda-feira que todas as escolas até aos 12 anos devem ser encerradas, para travar os contágios por Covid-19. O líder democrata-cristão considera que o facto de o Conselho de Ministros estar a ponderar novas restrições, mostra que as medidas para este novo confinamento foram “insuficientes”, e pede que os apoios à economia cheguem “mais rápido”.
“[Devem ser tomadas medidas] para que sejam encerradas todas as escolas acima dos 12 anos e universidades dado o risco de contágio que apresentam, e para que seja aumentada significativamente aumentada a capacidade de testagem de infetados e de todos os contactos”, afirmou o presidente do CDS-PP, em conferência de imprensa, sobre as medidas que devem ser tomadas no combate à Covid-19.
O líder democrata-cristão já tinha criticado as medidas anunciadas pelo Governo para o novo confinamento que entrou em vigor a partir das 00h00 da passada sexta-feira, dizendo que com “as meias tintas do Governo” e “a quantidade de exceções” previstas às medidas decretadas, o combate à pandemia poderá vir a ser atrasado e “comprometer todos esforços” que serão feitos.
No pacote de medidas agora enunciadas, Francisco Rodrigues dos Santos destacou a necessidade de serem contratualizados os setores privado e social para ajudar na resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à Covid-19 e aos doentes não-Covid, “para que não sejam adiadas mais consultas e mais cirurgias, como está a acontecer, por exemplo, com o cancro”, e “para que os médicos não tenham de escolher entre quem vive e quem morre”.
O líder do CDS-PP sugeriu novamente que se faça uma revisão do plano de vacinação contra a Covid-19, para que “os mais idosos sejam incluídos na primeira fase” do plano e apelou também a que haja um reforço das equipas de saúde pública para “interromper as cadeias de transmissão, fazendo rastreios e os inquéritos de saúde que estão em atraso”.
Sobre os apoios à economia, anunciados pelo Governo na quinta-feira, Francisco Rodrigues dos Santos sublinhou que é importante fazê-los chegar “rapidamente e sem burocracias” à economia. “Continuar a perder tempo é perder ainda mais vidas dos portugueses”, referiu, sublinhando que o facto de o Conselho de Ministro estar novamente reunido, cinco dias depois de ter decretado as novas regras, mostra que essas foram “insuficientes”.
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