“Não existe nenhum corte de 35% na saúde”, disse hoje o ministro das Finanças, Mário Centeno, quando questionado em direto nas redes sociais, numa iniciativa que teve lugar hoje entre as 12h e as 13 horas no Facebook e no Twitter.
“Isso é uma mentira, uma invenção, não existe”, insistiu o ministro.
Segundo Mário Centeno, o que existe é “um conjunto de medidas na saúde de enorme responsabilidade orçamental, mas também da prestação do serviço público”.
O ministro referiu que em 2016 o número de médicos e de enfermeiros aumentou para “mais de três mil profissionais” e foram abertas Unidades de Saúde Familiar, entre outras medidas.
Segundo explicou Mário Centeno, a medida que consta no Decreto de Lei de Execução Orçamental que entrou em vigor terça-feira impõe restrições à contratação de serviços externos “identificados muitas vezes como gorduras do Estado”.
Trata-se muitas vezes de contratação prestação de serviços de médicos que estão no Serviço Nacional de Saúde, uma situação “caríssima, que custa muitos euros” ao Estado, adiantou o governante.
O ministro respondia assim também às críticas do PSD que acusou o Governo de “austeridade encapotada” com cortes “impositivos” de 35% nas contratações na saúde.
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